Quando se faz um bom trabalho, sempre se espera que no ano seguinte seja melhor. Foi o que ocorreu em 2011. Depois de uma bela encenação em 2010, as atenções se voltaram para como fazer 2011 melhor ainda. Muitas ideias, muitas dificuldades, reuniões, conversas, sugestões, enfim algo de novo é necessário. Algo de especial. E 2011 para a CSITA (Cia Santa Inês de Teatro Amador) foi mesmo um grande ano, com mudanças consideráveis, Inovação foi a palavra principal, ela se fez mais presente banhada com um toque de ousadia. A Coordenação que mesmo sem ter os recursos necessários tomou uma grande decisão, optou por uma grande mudança; Teremos 2 palcos! Sim 2011 fomos além, do principio tímido no altar da igreja, passamos á um pequenos palco, que foi crescendo e ganhando corpo e espaço, ganhamos o chão, os morros e agora em 2011, chegamos ao primeiro ano com dois palcos simultâneos, dando dinamismo e agilidade, reduzindo burocratizada, as cortinas foram eliminadas, a equipe de bastidores trabalhava às escuras, enquanto o outro palco era utilizado. E bem verdade que os custos forma muito maiores, pela primeira vez ultrapassado o patamar dos 20 mil reais, com mais palcos, mais luzes, mais energia, mais risco, eis que também custeamos a locação de um gerador de energia para garantir a encenação. Desnecessário, mas sempre importante lembrar a dificuldade em obter recursos, festas, rifas, torneios, camisetas, doações... os chamados “troquinhos” juntados aqui e ali, são R$10,00 da padaria, R$ 50,00 do mercadinho, R$ 100,00 da lojinha, e assim juntamos tudo isto a nossa fé e a vontade de realizar mais um ano de sonho que o dinheiro foi justo, contado, mas suficiente. Foi o segundo ano da peça sendo apresentada no campo de futebol, porém readequado o lay out, reposicionando os palcos de frente à arquibancada existente, dando mais visão e conforto ao público que a tomaram totalmente, e mais meio campo de futebol, além de todo o alto do morro onde se encenou a crucificação e o enforcamento de Judas. A Cena de Judas novamente tocou muito o público arrancando aplausos inesperados, só não foi mais bem apreciada devido à aglomeração de expectadores no local da cena, foram introduzidas novas cenas; a mulher adúltera (e quem nunca pecou, que atire a primeira pedra!), e também Deus, que em pessoa abriu a encenação, compondo aí as duas principais alterações na peça. Mais um ano de evangelizar foi cumprido, mais um ano de comprometimento, das mudanças de personagens, de musicas, de cenas. Mas uma vez o sonho de evangelizar pela arte se fez presente. Levar o teatro onde poucas pessoas poderiam ter acesso. Levar a maior historia de amor da humanidade aos olhos de cada um, fazer com que a presença seja sentida, seja participada, mostrar em cena aquilo que o livro sagrado nos mostra em letras. Ao final de cada ano, sentimos em nossos corações a recompensa de Deus, o sentimento de dever cumprido, de ter levado ao menos uma palavra que toca, que emociona, que faz valer a pena ter fé. Senti em nós o maior dos mandamentos, Amar ao próximo como a si mesmo. Agora miramos 2012, chegaremos aos 10 anos, como se fosse o primeiro. Esperamos levar paz, amor, emoção e fé. Sabemos o quanto foi difícil chegar até aqui, mas com certeza, não fomos nós que chegamos, mas sim Deus quem nos trouxe. Nosso fé não mede esforço, tamanho, distancia, dificuldade, necessidade, ela apenas representa o amor de cada um, das pessoas. Obrigado a todos, lembramos os que não aparecem, mas dedicam seu tempo nas roupas, na maquiagem, nas festas, torneios e rifas, lembramos dos figurante (nosso amado povo), cada um dos atores com ou sem fala, a turma dos bastidores, do som, da musica, do texto, os coordenadores, os diretores. Cada um de vocês é especial, não só pra nós, mas para obra de Deus! Obrigado!
Números, Dados e curiosidades de 2011: Cenas: 31 Musicas: 47 Duração: 01h35minh Atores envolvidos: 78 Figurantes: Aproximadamente 50 pessoas Bastidores: 60 pessoas Custo: R$ 24.000,00 Publico: 16.000 pessoas
Pontos Principais:
Curiosidades:
|
Histórico >